Quando eu era jovem, as massas industriaram-me na poesia
SOARES LADRÃO / ROUBA O PÃO
Alertavam-me as paredes
Com a força das convicções
E dos erros ortográficos.
Por vezes os versos eram brancos
Embora vermelhos
Por vezes eram brancos.
Assim o muro da recta do dafundo:
SOARES LADRÃO AMDA A ROUBAR O DINHEIRO DO POVO GATUNO
Podíamos ler nos idos de 70
E até algum 80.
Ainda hoje a poesia popular me persegue.
3-VII-2003
*palavra-de-ordem na manifestação contra a guerra no Iraque:
"aznar,bush & blair / esta guerra ninguém quer!"
2 comentários:
nossa, maravilhoso! :)
Obrigado, Nina, ainda bem que gostou!)
Enviar um comentário