Se te distraíste quando falavas e as palavras resvalaram
Se deixaste ferver em demasia a água para o chá
Se um frémito te invade o centro do corpo e sobe até o esmagares com os lábios
Fui eu que passei por baixo da tua janela para estar mais próximo
Fui eu que rondei a tua casa na esperança de te ver à porta.
Eu
Que me recuso a largar-te e não te deixo em paz.
2 comentários:
Bravo! Poema lindíssimo! Quase um Neruda/Lorca a saltar pela janela da amada!
Abraços...
Muchas gracías, Rodrigo.)
Um abraço
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