quinta-feira, 12 de julho de 2012

FALA DO HOMEM FALHADO

Pedes-me palavras
(Só tenho as sílabas do desespero para te dar)
Pedes-me amor
(Nada mais vislumbro senão carne faminta a saciar)

Pedes-me a imortalidade
E eu ergo o muro da descrença de alguma vez te ter.

28-II-2008

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