O riso
A mofa
O escárnio
Para que se não repare neste pobre
Mamífero à mercê do acaso
A lisonja por seguro de vida
O desdém em fuga ao compromisso
O urro que apavora em confronto.
Ergo-me deste inferno
Burlão
Gatuno
Assassino se mo permitirem
Ergo-me consternado deste inferno em que vivo.
Que retrato é o meu?
2 comentários:
Belo poema, intenso, oportuno! Bela islustração! Um abraço!
Muito obrigado, Rita, outro para si!
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