Todas as palavras que aqui escrevo
Têm uma dignidade que não se sujeita
Ao comércio que rejeito e rejeitas
Não se vendem não se compram
Não se trocam por nada.
Toma-as pelo que são
Maus versos talvez
De súplica e exaltação
Uma dádiva da privação
Mas não te esqueças nunca
Cada palavra aspira à suprema
Qualidade de ser o que é
Inteira e livre
Como tu.
4 comentários:
poema-resistência, poema-ave, poema anti-mercado/ria, poema-macondo, poema-pasárgada, poema-xangri-lá, poema-olimpo, poema-valhala. É sempre bom encontrar a 'sublime porta' aberta. Obrigado.
bons, bons demais
beijos
Meu caro Rodrigo, sempre generoso!
Forte abraço
Querida Luiza, eu vou acreditar :|
Beijo grande
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