quinta-feira, 18 de julho de 2013

DA MORTE EM VIDA

Eu digo-te como é
A cara dos que sofrem
Muito aqueles que
As tuas lágrimas não 
Salvam e haviam já morrido
Quando deste por eles. 

É a cara da
Surpresa pelo 
Limite do 
Suportável da
Existência há
Muito passada.

Eles vivem sem 
Querer viver contra 
Eles vivem e nós miramos
De longe o rosto 
Da dor a máscara
Da desesperança a
Morte em vida.


Outubro 2008