quarta-feira, 11 de abril de 2012

PERSEGUIÇÃO

Se te distraíste quando falavas e as palavras resvalaram
Se deixaste ferver em demasia a água para o chá
Se um frémito te invade o centro do corpo e sobe até o esmagares com os lábios
Fui eu que passei por baixo da tua janela para estar mais próximo
Fui eu que rondei a tua casa na esperança de te ver à porta.

Eu 
Que me recuso a largar-te e não te deixo em paz.

2 comentários:

Anónimo disse...

Bravo! Poema lindíssimo! Quase um Neruda/Lorca a saltar pela janela da amada!

Abraços...

Ricardo António Alves disse...

Muchas gracías, Rodrigo.)

Um abraço