quinta-feira, 2 de agosto de 2012

OUTRO DIA, UM ACENO


De pé em velha chata
Ao largo um vulto acena
E grita alto como um
Murmúrio mais não permite
O motor e o calor é muito.

«Olá chico!...» atirei.

Trocamos saudações
À tona a memória
Já antiga quando
Críamos eu e o Chico
A vida toda como
Um permanente
Acenar inocente.
1/2-VIII-2012

Sem comentários: