Aquelas tardes de
Outono quando
A chuva aparecia
Sem avisar a praia
Convidava ao puro
Repouso sem outra
Coisa em mente que
Não o escorregar da
Areia por entre os
Dedos à cadência de
Cada onda a
Estatelar-se com
Estrondo.
Ficávamos
Por ali, indiferentes
À moinha, gratos
Pelo que a vida
Nos dava, sem
Pedir nada em
Troca.
Maio 2008
4 comentários:
como que em encantamento...beijo.
puro encantamento :|
outro
Intimismo minimalista e profundo.
Gostei imenso desse poema-Flash nostálgico.
Gostei muito do blogue
Abraço,
Gavine
Muito obrigado, Gavine!
Abraço
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